Há uma diminuição significativa da produção do sufactante e também há uma diminuição do sufactante que é produzido por proteínas e líquidos presentes na via respiratória. A consequência da menor quantidade de sufactante é o aumento da tensão superficial na interface ar-líquido, levando então ao aumento das forças de fechamento alveolar (colabamento alveolar). Isto leva a um colapso alveolar, diminuindo a complacência pulmonar (distesão).
Temos com isto uma diminuição da oxigenação, o que leva a uma vasoconstricção, aumentando a pressão nas artérias pulmonares e consequentemente fazendo com que o sangue passe do átrio direito para o esquerdo pelo forame oval (contrariamente ao que ocorre em recém-nascido normal) e fazendo com que o sangue continue passando da artéria pulmonar pela aorta pelo ducto arterioso ou canal arterial, piorando a diminuição da oxigenação e não conseguindo fibrosar o canal arterial.
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