terça-feira, 23 de novembro de 2010

Síndrome da angústia respiratória do recém-nascido

É um distúrbio decorrente da produção deficiente de sufactante pulmonar e da má adaptação à vida extra-uterina. A gravidade da doença é inversamente proporcional à idade gestacionla, ou seja, quanto maior a idade gestacional ao nascimento menor a gravidade. Cerca de 50% incidência entre idade gestacional de 26 a 28 semanas; e 25% entre30 e 31 semanas. Continua, portanto, sendo o maior problema pulmonar no período neonatal.
Há uma diminuição significativa da produção do sufactante e também há uma diminuição do sufactante que é produzido por proteínas e líquidos presentes na via respiratória. A consequência da menor quantidade de sufactante é o aumento da tensão superficial na interface ar-líquido, levando então ao aumento das forças de fechamento alveolar (colabamento alveolar). Isto leva a um colapso alveolar, diminuindo a complacência pulmonar (distesão).
Temos com isto uma diminuição da oxigenação, o que leva a uma vasoconstricção, aumentando a pressão nas artérias pulmonares e consequentemente fazendo com que o sangue passe do átrio direito para o esquerdo pelo forame oval (contrariamente ao que ocorre em recém-nascido normal) e fazendo com que o sangue continue passando da artéria pulmonar pela aorta pelo ducto arterioso ou canal arterial, piorando a diminuição da oxigenação e não conseguindo fibrosar o canal arterial.

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