quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Hemorragias

*imagem da foto: hemorragia nasal. É causada pela ruptura dos vasos sanguíneos da mucosa do nariz. Caracteriza-se pela saída de sangue pelo nariz, por vezes, abundantemente e persistente e se a hemorragia for grande pode sair também pela boca.

A hemorregia indica, em geral, extravasamento de sangue devido à ruptura de um vaso. O sangramento capilar pode ocorrer sob condições de congestão crônica e uma tendência aumentada à hemorragia de lesão geralmente insignificante é vista numa grande variedade de disfunções coletivamente clínicas denominadas diáteses hemorrágicas. Todavia, a ruptura de uma grande artéria ou veia é quase sempre devido à lesão vascular, incluindo, trauma aterosteclerose, ou erosão inflamatória ou neoplásica da parede do vaso. A hemorragia pode ser manifestada de uma variedade de padrões, dependendo do tamanho, da extensão e da localização do sangramento.
  • pode ser externa ou estar confinada dentro de um tecido denominadas hematoma;
  • podem ser diminutas ( de 1 a 2mm) na pele, membranas mucosas ou superfícies séricas denominadas petéquias;
  • podem ser levemente maiores, denominadas púrpuras;
  • podem ser subcutâneas maiores (1 a 2 cm) denominadas esquemoses;
  • podem estar acumuladas grandemente em uma ou outra cavidade corporal, denominadas hemotórax, hemopericárdio, hemoperitônio ou hemartrose (nas articulações);

Pacientes com hemorragia extensiva desenvolvem icterícia pela desobstrução massiva dos eritrócios e liberação subcutânea de bilirrubina.

Edema

Cerca de 60% do peso corporal magro consistem em água; dois terços desta água são intracelulares e o restante é encontrado no espaço intersticial. O termo edema significa líquido elevado nos espaços teciduais intersticiais. Devido à permeabilidade vascular aumentada, o edema inflamatório é um exudato rico em proteínas, já o líquido do edema que ocorre em transtornos hemodinâmicos é tipicamente um transudato pobre emproteínas.
Em geral, os efeitos de oposição da pressão hidrostática vascular e pressão osmótica coloidoplasmática são os principais fatores que dirigem o movimento do líquido entre os espaços vascular e intersticial. Qualquer líquido do edema intersticial em excesso é, tipicamente, removido pela drenagem linfática, retornando, no final da contas, à corrente sanguínea via ducto torácico; claramente, a obstrução linfática também debilitará a drenagem líquida e resultará em edema. Finalmente, uma retensão primária de sódio (e sua associação obrigatória com a água) na doença renal também leva ao edema.

  • Pressão hidrostática elevada - as elevações locais na pressão hidrostática podem resultar de drenagem venosa deficiente. As elevações generalizadas na pressão venosa, com edema sistêmico resultante, ocorrem mais comumente na insuficiência cardíaca congestiva, afetando a função cardíaca ventricular direta. Se o defeito cardíaco não puder aumentar o débito cardíaco, a carga extra de líquido resulta somente na pressão venosa elevada, e eventualmente, edema.
  • Pressão osmótica plasmática reduzida - pode resultar da perda excessiva ou síntese reduzida de albumina. Isso levará ao consequente movimento de líquido para os tecidos intersticiais e a uma redução no volume plasmático resultante.
  • Obstrução linfática - a drenagem linfática deficiente, e o consequente linfedema são, em geral, localizados; e podem resultar obstrução inflamatória ou neoplásica. A ressecção de canais linfáticos, bem como a cicatrização relacionada com cirurgia e radiação, pode resultar em edema grave do local.
  • Retenção de sódio e água - o sal elevado, com o acompanhante obrigatório da água, causa o aumento da pressão hidrostática (devido à expansão do volume líquido intravascular) e a diminuição da pressão osmótica coloidal vascular.